By Equipe CEDRUS - 20/06/2025
Se você trabalha com cobrança recorrente — como em escolas, planos de saúde, academias, serviços por assinatura ou qualquer negócio baseado em mensalidades — sabe que fidelizar clientes não é apenas desejável, é essencial.
A perda de um cliente pode impactar diretamente o faturamento, já que, além de não pagar mais, ele também deixa um espaço vazio difícil (e caro) de substituir. Por isso, hoje trazemos um conteúdo completo com estratégias práticas e inteligentes para reduzir a inadimplência e manter a base de clientes ativa — sem precisar pressionar ou desgastar o relacionamento.
1. O termômetro da sua saúde financeira
Antes de tudo, é preciso conhecer o Churn Rate, que representa a taxa de cancelamento de clientes em determinado período. Se você ainda não acompanha esse dado, está voando no escuro.
Monitorar o churn ajuda a identificar:
- Quando captar mais clientes (para repor perdas);
- Períodos críticos de cancelamentos;
- Motivos reais por trás das saídas.
Acompanhar esse número mês a mês pode revelar padrões importantes para ajustar suas estratégias — tanto de cobrança quanto de retenção.
2. Cobrança recorrente exige proatividade
Muita gente ainda acredita que cobrança só começa após o vencimento do boleto. Esse é um erro comum, mas fácil de corrigir.
A dica de ouro: implemente uma régua de cobrança preventiva. Isso significa começar a se comunicar com o cliente dias antes do vencimento, de forma cordial, lembrando-o do compromisso.
Um exemplo prático:
- 3 dias antes do vencimento: e-mail com o boleto;
- No dia do vencimento: SMS lembrando o pagamento;
- 1 dia após o vencimento: novo e-mail — “Não identificamos seu pagamento…”;
- 5 dias de atraso: ligação para entender o motivo;
- 10 dias de atraso: carta formal.
Essa estratégia ajuda a evitar atrasos por esquecimento, aumenta a taxa de pagamentos em dia e mostra que sua empresa é organizada e atenciosa — sem soar agressiva.
3. Comunicação multicanal: um aliado poderoso
Cobrar pessoalmente ou via telefone fixo não faz mais sentido na maior parte dos casos. Hoje, é possível automatizar boa parte do processo de cobrança por e-mail, SMS, WhatsApp, bots e plataformas de autoatendimento.
Nossa sugestão:
- Combine canais diferentes ao longo da régua de cobrança;
- Adapte a abordagem conforme o tempo de atraso;
- Mantenha a base de contatos atualizada — sem isso, a comunicação digital perde força.
- Lembre-se: o canal ideal é aquele que o cliente realmente usa e responde.
4. Conheça seu cliente: perfil define abordagem
Não adianta aplicar uma régua genérica para todos os clientes. Assim como no marketing ou nas vendas, a cobrança também se beneficia da personalização.
Clientes com bom histórico de pagamento devem ser tratados com mais leveza. Já clientes reincidentes em atraso exigem uma abordagem mais direta — e, muitas vezes, ofertas de negociação mais robustas.
Alguns dados importantes que você deve manter atualizados no seu sistema de cobrança:
- Histórico de atrasos;
- Frequência e motivos de inadimplência;
- Perfil de consumo;
- Canais preferenciais de comunicação.
Com essas informações em mãos, sua equipe (ou sistema automatizado) poderá agir com mais empatia, precisão e eficácia.
5. Combinado não sai caro: esteja pronto para negociar
Um erro comum nas abordagens de cobrança é fazer contato sem saber o que propor. O cliente diz que não consegue pagar e a equipe responde: “vou verificar com o supervisor”.
Não! O ideal é antecipar os cenários e preparar sua política de cobrança com propostas previamente autorizadas: desconto nos juros, parcelamento, novo vencimento etc.
Isso é ainda mais importante porque:
- Clientes inadimplentes tendem a estar devendo para mais de uma empresa;
- Quem oferece a negociação mais prática e empática costuma receber primeiro.
Por isso, empodere seu time — ou sua ferramenta — com propostas claras. Isso encurta o ciclo de cobrança e melhora a percepção do cliente sobre sua empresa.
Automação é economia e eficiência
Cobrança feita à mão, com planilhas e telefonemas, pode funcionar por um tempo — mas é cara, ineficiente e difícil de escalar.
Hoje, existem ferramentas específicas, como o Cedrus, que organizam toda a sua régua de cobrança em um só lugar e automatizam:
- Envio de mensagens por diferentes canais;
- Geração de boletos;
- Controle de acordos e negociações;
- Emissão de relatórios e alertas de inadimplência.
Além disso, plataformas modernas de cobrança já permitem:
- Discadores automáticos, que ligam de forma programada;
- Chatbots, que conversam com os clientes e tiram dúvidas simples;
- Portais de auto-negociação, onde o próprio cliente acessa o boleto vencido e define como pagar;
- Assinatura Digital de Termos de Acordo.
O resultado? Redução de custos operacionais, aumento da taxa de recebimento e, o melhor de tudo: clientes mais satisfeitos com a autonomia que recebem.
Em resumo...
Cobrança recorrente não deve ser vista como uma simples função operacional, mas como parte da estratégia de relacionamento com o cliente.
Empresas que estruturam bem esse processo conseguem:
- Reduzir inadimplência;
- Manter clientes por mais tempo;
- Melhorar a previsibilidade de receita;
- Reduzir atritos no atendimento.
Se você ainda faz tudo manualmente ou enfrenta altos índices de inadimplência, talvez esteja na hora de rever seus processos e considerar uma abordagem mais tecnológica e estratégica.
A cobrança não precisa ser dura. Ela pode (e deve) ser inteligente, automatizada e humana ao mesmo tempo.
DICA FINAL
Quer saber como a plataforma Cedrus pode ajudar a automatizar suas cobranças e permitir que seus clientes negociem sozinhos, de forma prática e segura?
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Até a próxima!